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Sonora Coletiva convida Cannibal para falar sobre música e ativismo político e social

Data de publicação: 10 de agosto de 2021. Categoria: Notícias

Devotos, a banda que colocou um bairro da Zona Norte do Recife na cena musical do país, é tema de live no Canal multiHlab, do ProfSocio/Fundaj, na próxima quinta (14), às 19h. O bate papo com o compositor, baixista e cantor Cannibal  é parte das atividades do Sonora Coletiva, vinculado a Revista Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).  Essa será a primeira live de 2021 que dá continuidade às anteriores que tiveram a música como um de seus temas principais.

Em meados dos anos de 1980, inconformado com as desigualdades sociais com que se deparava no Alto José do Pinho, bairro da Zona Norte do Recife, o então adolescente Marconi de Souza Santos decidiu abraçar o ativismo político e social. Mas logo descobriria o movimento punk nacional nos sebos de vinis do centro do Recife e nas revistas especializadas em música do sudeste do país. Assim, daria o passo decisivo que o faria unir sua militância ao mais novo interesse: ser músico e formar uma banda, e tocar em eventos políticos. Foi nesse contexto que Marconi se transformou em Cannibal e formaria a banda “Devotos do Ódio”, hoje chamada apenas “Devotos”.

Pioneiro do punk e hardcore recifense, e um dos nomes mais importantes de uma geração de artistas que deram início à cena musical local do final dos anos 1980 e início dos anos de 1990, e que geraria também o Manguebeat, Cannibal vai conversar com os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, responsáveis pela mídia experimental multimídia Sonora Coletiva. Os três pesquisadores da Fundaj vêm desenvolvendo atividades no âmbito do Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), coordenado pelos pesquisadores Sylvia Couceiro e Cristiano Borba, registrando depoimentos dos que produziram música em Pernambuco entre os anos de 1970 e 2000.

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