Campanha Sou Mestre / Depoimento FUNDAJ
Data de publicação: 12 de maio de 2020. Categoria:
Edna Castro recebeu aprovação unânime com seu trabalho sobre tecnologias digitais no ensino de Sociologia
Egressos ProfSocio da associada Fundação Joaquim Nabuco contam um pouco sobre a experiência como alunos na Rede e como a formação continuada pode gerar reflexões sobre a prática docente e a promoção de uma educação contextualizada.
A Mestre em Sociologia que obteve seu título com o trabalho “Tecnologias digitais de informação e comunicação na prática do docente de Sociologia no Ensino Médio na cidade de Marabá/PA” é a paraense Edna Castro. Servidora da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) decidiu dar continuidade a sua formação. “Ao tomar conhecimento da aprovação do ProfSocio pela CAPES, vi nessa iniciativa a oportunidade por mais conhecimento, e sobretudo, qualificação para as atividades que desenvolvo”. Ela afirma que a participação em diversas atividades ao longo do curso como análise do livro didático, construção de planos de aula, oficinas de fotografia, fóruns de discussão em plataformas virtuais e exercícios de simulação foram essenciais para o exercício didático-pedagógico em sala de aula.
O egresso José Raimundo Silva Costa, que foi aprovado com o trabalho de conclusão “Alunos ciborgues numa cultura escolar digital” também identifica mudanças em sua prática pedagógica baseado na pesquisa sobre as novas culturas escolares. “Tal experiência favorece a construção de uma mediação e transposição didática mais significativa e consequente para o ensino de Sociologia, permeado por um entendimento de que o ensino e a pesquisa são pensados de forma indissociáveis”, ressalta.
Seu colega de turma, professor da Rede Estadual de Pernambuco e pedagogo do IFPE – Campus Pesqueira, Kelderlange Bezerra, concorda ao suscitar considerações a respeito do direcionamento das aulas para o perfil do aluno do Ensino Médio. “Como mestre em Sociologia pelo ProfSocio, tenho orgulho e grande satisfação em dizer que estou apto a propor e desenvolver processos de ensino-aprendizagem com metodologias que promovam o protagonismo juvenil, através da prática da pesquisa como princípio pedagógico e do uso das tecnologias digitais da informação e comunicação.” Autor da dissertação “Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no Ensino de Sociologia: uma mediação possível”, também cita como aprendizado o desenvolvimento de pesquisa científica no campo educacional.
Da mesma região do Agreste pernambucano, o professor de Caruaru e egresso da instituição, Paulo Roberto de Freitas S. Filho, concorda com a opinião de seus colegas ao destacar o papel de professor/pesquisador em aulas que façam sentido ao aluno, o que o levou a realização de sua pesquisa “A vida do barro no Alto do Moura: praticando antropologia no ensino de sociologia da EJA”. Ele diz “refletir sobre minha experiência em sala de aula e realizar um exercício de aprofundamento teórico, metodológico e conceitual, subsidiaram o meu esforço para a materialização de um ensino de Sociologia significativo e contextualizado na educação básica”, sublinha.
Para o Mestre José Ailton Marcolino da Silva,a qualificação em Sociologia para atuação docente significa a potencialização da prática pedagógica. “A base teórica vinculada a uma experiência de aprendizagem que estabelece conexões simbólicas, materiais e culturais sociologicamente percebidas entre a realidade e o chão da sala de aula da escola ” é uma das principais contribuições para a formação docente.
A Fundação Joaquim Nabuco oferta 30 vagas na seleção 2020.
